Tempestade

Tempestade
O mar bravio se encrespa na tormenta
até que a fúria seja satisfeita;
então, sereno, ao seu langor se deita
após a tempestade turbulenta!
Teu corpo ao mesmo embate se sujeita
conforme o teu desejo à carne aumenta
e, quanto mais o anseio te acorrenta,
melhor ao nosso encaixe ele se ajeita.
O ventre se encapela em busca aflita
do gozo a despontar que, atroz, te agita
e gemes teu querer e a tua vontade…
Por fim, numa explosão forte e incontida,
te entregas, satisfeita, à paz sentida
anunciando o fim da tempestade!…
Soneto: Tempestade – Paulo Braga Silveira Junior – Maio/2020
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Poesia, Poema e Soneto
O DIA (Ivan Jubert Guimarães)
A cada amanhecer de um novo dia
As esperanças se renovam na mente,
E enchem meu coração de alegria,
Fazendo com que eu siga em frente.
É muito bom a gente ter uma alvorada,
É um renascer, não simplesmente acordar,
Quem dorme até tarde não sente nada,
Acorda, levanta e logo volta a deitar.
Vive mais quem dorme tarde e levanta cedo,
Gente assim está sempre sorrindo,
E vive a vida com coragem, sem medo.
Mas se a preguiça é tua companheira,
E se passas o dia inteiro dormindo,
Estás a perder uma vida inteira.
A NOITE (Ivan Jubert Guimarães)
Quando a tarde cai e o sol se esconde,
E este espetáculo ocorre todos os dias,
Não importa o quando e nem o aonde,
Pára o que estiver fazendo e aprecia.
A beleza da Natureza é grandiosa,
Não existe maior beleza que o luar.
Aquela claridade branca, tão formosa,
Que chega dando-nos a vontade de amar.
A noite perde a escuridão e fica luminosa,
Estrelas surgem deixando a noite mais bela,
É quando eu a vejo chegar toda airosa.
Com seus cabelos negros soltos ao vento
É impossível eu não me apaixonar por ela,
E encher o meu coração de contentamento.
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